
domingo, 24 de maio de 2009
A história do "rei vai nu"
(margarida lisboa)
próximo projecto
partindo do conceito do visível/ invisível... esse tema tão pouco vago. mas que tal voltar às origens? como se nos pedissem para imaginar uma cadeira, o que nos vêm logo à cabeça (falando por mim) é uma cadeira de linhas simples de madeira sem nada de mais a declarar. vamos brincar com a óptica, vamos brincar as escondidas....o que se tornou "invisível" mesmo sem o ser, ou talvez não. todos conhecem a história do "rei vai nu" (senão prometo dentro em breve meter no blogue), pois bem tentarem "embrulhar pinturas" nesse "tecido mágico" de que era, supostamente, feito o fato do rei. mas como não quero esquecer linhas de trabalhos anteriores, só vos digo que o feminino estará como sempre em força.
deixo-vos com uma música:
"mulher invisível"
Composição: Ritchie/Bernardo Vilhena/Steve Hackett
A mulher invisível
Como foi, ninguém sabe muito bem
Ela entrou feito um raio
Não esbarrou em ninguém
Vive sempre assim, a mil anos além
A mulher invisível
Entra e sai, muita gente, confusão
O sinal fechado, e ela vem na contramão
Ela é invencível, pura ficção
A mulher invisível
Ela está onde ninguém está
Ela é dona da noite, abandona o dia
Ela mora em nenhum lugar
Ela é pura energia......
Vai passar, está passando, já passou
Seu olhar nos olhos é uma história de amor
Não me deixa só, me deixe por favor
Oh mulher invisível
Muito perto o deserto do olhar
Longe o horizonte, a imensidão do mar
Mas onde será que ela quer chegar?
A mulher invisível
Ela está onde ninguém está
Abandona a noite, é dona do dia
Ela mora em nenhum lugar
Ela é pura energia......
sábado, 9 de maio de 2009
Emancipação da Loucura







A Emancipação da Mulher ou Feminismo, como movimento e filosofia, surgiu no século XVIII com o iluminismo. Mary Wollstonecraft escreve, ainda no século XVIII, o livro “Em defesa dos direitos da Mulher”. Wollstonecraft acreditava que ambos os sexos contribuíam para a degradação da mulher e defendia que as mulheres detinham grande poder sobre os homens. Olhando hoje para o panorama geral feminino não poderia estar mais de acordo. Certos casos chegam ao extremo, outros nem tanto, a verdade é que a emancipação da mulher é usada muitas vezes como argumento pouco válido em determinadas ocasiões, como por exemplo em casos de puro exibicionismo corporal, etc.
Entre outros aspectos, algumas feministas declaram ódio aos homens, tentando mostrar a inferioridade masculina, certos textos feministas transformam-se quase em “manifestos racistas”.
Por conseguinte, gostaria de tentar ultrapassar, metaforicamente, a barreira entre a luta pela igualdade entre os sexos e o feminismo extremo.
The women Emancipation or Feminism, as a movement and philosophy, emerged with the Enlightenment age during the 18th century. In the same century, Mary Wollstonecraft writes the book “A Vindication of the Rights of Woman, whose author believed that both genders contributed to women’s degrading, and also plead that women kept a great power towards men.
Taking into to account the actual situation, I could not agree more. For certain cases, extreme situations took place, and the truth is that women emancipation is often used as a less valid argument in some occasions, such as in examples of genuine bodily exhibitionism, etc.
Among other aspects, many feminists declared hostility towards men, making efforts to display masculine inferiority, and certain feminists’ texts almost became “racial manifests”.
Consequently, I would like to metaphorically cross the border between the struggle for the equality between genders and the extreme feminism.